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domingo, 26 de outubro de 2014

O Día de los Muertos, no México

Esta chegando Finados e com esta data alumas curiosidades mundiais. Eis aqui uma Mexicana que achei bem interessante para compartilhar com vcs... Beijocas encantadas a todos:


                               O Día de los Muertos, no México




Mexicanos celebram o Dia dos Mortos com muitos enfeites e comida gostosa.

“Tudo depende da forma como entendemos a morte. Pode ser o fim para uns, ou o começo de um novo ciclo para outros”

A HISTÓRIA E A TRADIÇÃO

No México o dia 02 de novembro é um dos mais festejados no ano e representa uma mistura da religiosidade pré-hispânica (Asteca e Maia) com a católica trazida pelos colonizadores espanhóis, mantendo viva as tradições nativas que foram proibidas pelos conquistadores.
O Dia dos Mortos é herança dos povos pré-hispânicos do México. É também época de colheita e de fartura. Por isso a festa e a alegria. É uma tradição milenar que a colônia espanhola incorporou.
 essa é uma forma de o povo demonstrar respeito e adoração pelos seus entes queridos. É como se os espíritos tivessem permissão para visitar sua família naquele dia para que todos possam conviver mais uma vez. Por isso os altares dos mortos são montados com as iguarias e os produtos que os defuntos mais gostam, como cigarros, comidas e bebidas.
O altar precisa ter os quatro elementos básicos representados. a água está lá para que o morto limpe seus pés após sair do reino dos mortos. Os frutos representam a terra. A vela é o fogo, que ilumina o caminho até o reino dos vivos. E o ar vem em forma de papel de seda picado. Outra peculiaridade é que a decoração da festa é à base de motivos sombrios, como caveiras. É tradição, inclusive, fazer uma caveira de açúcar e cravar o nome dos que já se foram. As pessoas escrevem também uma espécie de poesia com o nome do falecido. Essa estória é escrita de forma engraçada e divertida.
Para os mais saudosos, e menos medrosos, a homenagem é feita no cemitério, em cima do túmulo do ente querido. Lá, muitos fazem piqueniques, tocam músicas e dançam. As cidades ficam todas decoradas com caminhos de velas e pétalas de rosas. O comércio também fica agitado, com esqueletos, caveiras e pássaros preparados com sementes de abóbora, açúcar e chocolate, entre outros produtos.

Para os mexicanos, a morte é uma parte da vida, e não um momento de tristeza. Eles creem que ao morrermos, as almas vão para um lugar melhor – e por isso, não há motivo para chorar. Só que no Día de los Muertos  eles acreditam que as almas têm permissão para voltar ao mundo dos vivos e reencontrar seus entes queridos. Por isso esse dia é um motivo de festa para quem está vivo – e passar um dia e uma noite celebrando esse reencontro é uma forma de mostrar seu carinho e amor para os que passaram para o outro lado.
São muitos os sentimentos que podem explicar essa data: um deles é que a vida, e a passagem do morto pelo mundo dos vivos foi importante demais, que morreu e continua importante, e que a morte verdadeira só acontece quando ele não for mais lembrado. Por isso eles demonstram que esse amor continua a existir e que deve ser exaltado com alegria.

Bem diferente do que nós brasileiros estamos acostumados a ver e fazer no Dia de Finados, no México o Día de los Muertos (Dia dos Mortos) é uma festa, uma das maiores comemorações do país, que começa no dia 31 de Outubro e termina na noite do dia 2 de Novembro, embora possa se esticar até meados do dia 3 e 4. 

Segundo a tradição, os mexicanos comemoram a data da seguinte forma:

- No dia 30 de outubro começam os rituais, que incluem acender uma vela preta em seu altar, que simboliza todas as almas;

- Do meio-dia de 31 de outubro ao meio-dia de 01 de novembro: celebra-se a chegada dos “angelitos”, as almas das crianças que se foram cedo. Neste dia, as velas dos altares são brancas;

- Do meio dia de 01 de Novembro ao meio-dia de 02 de novembro: celebra-se a chegada das almas dos jovens e adultos. Nesse dia, as velas acesas são coloridas, buscando assim homenagear os mortos de todas as idades.

Em alguns lugares, existe um ritual em que a família vai para o cemitério e retira os ossos do morto do túmulo para limpa-los. Para eles, limpar os ossos do morto é a demonstração máxima do amor que ainda sentem. Após a limpeza os ossos são devolvidos ao túmulo.

Na comemoração, eles levam ao cemitério todas as comidas que o morto gostava em vida. Geralmente, as oferendas servidas são o “Pan de Muerto” (um pão duro, mas gostoso e que, na região deOaxaca, é típico que tenha a imagem de uma pessoa, homem ou mulher, adornando-o, simbolizando o morto), um chocolate em formato de caveira (chocolates são típicos da região de Oaxaca, já que era bebida tradicional das civilizações astecas), e Mezcal, uma bebida alcoólica mais forte que tequila – e ótima para espantar o frio durante a vigília de noite no cemitério. As caveirinhas feitas de açúcar também são comuns – elas são decoradas com glacê e algumas vezes têm o nome do morto escrito. Há também frutas frescas, água e outros doces.
Os mexicanos fazem isso porque as almas atravessam um longo caminho, vindas do outro mundo, só para visita-los nestes dias. Portanto, todas as comidas são como oferendas para alimentá-las e agradá-las. Também dizem que como as almas vêm de um mundo melhor, toda a comida oferecida deve ser de qualidade, como um agrado.

É possível encontrar em todos os lugares a imagem de uma“mulher caveira”, toda enfeitada, representada em quadros, esculturas, pinturas de rosto e fantasias. Às vezes ela está vestida de noiva, às vezes vestida de nobre da corte. Segundo a tradição, ela se chama Katrina e representa a Morte. Katrina é uma forma de mostrar, com humor, que a morte chega para todas as pessoas: ricas, pobres, apaixonadas, descrentes…

Não há tristeza. Há música, muita comida, fantasias e risos. Tudo de forma muito respeitosa. As crianças também se envolvem na arrumação dos túmulos. Muitas fantasiadas e sem medo algum.
Pois é! O Día de los Muertos no México não tem nada a ver com o nosso Dia de Finados. Por lá, ele é cheio de vida! Já, aqui…

Conheça um pouco dos símbolos dessa tradição, cuja origem remonta há mais de 3000 anos


Caveira: Vida, Morte e Sátira - As ‘caveiras mexicanas’ que tanto vemos por aí (hoje é moda estampando tudo que é objeto – quem nunca viu uma linda camiseta com elas?) têm origem na festividade.
Em algumas culturas pré-hispânicas as celebrações no dia dos mortos remontam há mais de 3000 anos. Eram festas dedicadas às crianças e aos parentes mortos, presididas pela deusa Mictecacíhuatl, conhecida como a ‘Dama de la Muerte’ (dama da morte), atualmente relacionada com a personagem ‘La Catrina’, do pintor, ilustrador e cartunista mexicano, José Guadalupe Posada (1852-1913).
As caveiras do artista são cheias de vida. Vestidas de gala, à cavalo, em bicicletas etc, além de belas ilustrações também carregavam em si mensagem sociais e políticas.
A ‘La Catrina’, por exemplo, é uma sátira dos indígenas que, enriquecidos durante o Porfiriato (período no qual o México esteve no controle do general Porfírio Díaz) renegavam suas origens e costumes copiando modas europeias.



Originalmente chamada de La Calavera Garbancera, La Catrina foi rebatizada assim pelo pintor mexicano Diego Rivera (1886 – 1957).



Além da ‘caveira mãe’, as festividades contam com outras caveirinhas, que estão em ilustrações, artesanatos cerâmicos e até em forma de doce (de açúcar puro, chocolate etc). Há também as Caveiras literárias, versos bem humorados nos quais a morte (personificada) interage (muitas vezes satirizando) com personagens da vida real.
 

 
Calaveras de Dulce - A maioria das caveiras doces (geralmente as de açúcar) tem escrito o nome do morto. Os mais bem humorados também escrevem nome de vivos (para fazer piadinha com os amigos, por exemplo).


Flores - Assim como no Brasil, no México as famílias dedicam o 02 de novembro para limpar e enfeitar os túmulos dos parentes que se foram. As mais belas e variadas flores fazem parte da decoração e tanto lá como aqui, o Crisântemo tem destaque. Os mexicanos acreditam que essa flor, lá chamada de Cempasúchitl ou Flor de cuatrocientos pélalos (flor de quatrocentas pétalas), atrai e guia a alma dos mortos.
Pan de Muertos – é um pão doce, adornado (com a própria massa) polvilhado de açúcar. Apesar de ser um simples pão, não é consumido durante todo o ano exatamente por estar associado à celebração do Día de Muertos.

Altares e Oferendas - por lá, acredita-se que a alma das crianças volte no dia 01 de novembro e que a dos adultos volte no dia 02.
Na impossibilidade de se visitar o túmulo (porque ele já não mais existe, ou pela distância ou outro empecilho) as famílias montam em suas próprias casas, altares bem enfeitados, inclusive com foto(s) do(s) morto(s) e ali deixam oferendas como comida, o pan de muerto, bebidas, cigarros e brinquedos (para a alma das crianças).

Na decoração dos altares, cheia de simbolismo há desenhos do que seria o purgatório (os quais servem para pedir que o defunto saia de lá, caso por ali esteja); a Cruz de terra para que o defunto lembre de sua fé (católica) em alusão à frase “Lembra-te que do pó viestes e ao pó, hás de retornar”, bastante proferida nas missas de Quarta-feira de Cinzas (daí as cinzas); o papel picado, típico artesanato mexicano (parece rendado) e variados doces de abóbora (importante alimento do país, ao lado do milho, do feijão e do chile); além de imagens católicas.



Balões “Guiam os Espíritos” - Na tradição mexicana, os balões iluminados soem ao céu para indicar aos espíritos a rota a se seguir para conseguirem chegar às suas antigas casas para o convívio de seus familiares, bem como mostrar-lhes o caminho de retorno, após a celebração.


Pan_de_Muerto




Pan de Muertos

Ingredientes:

5 xícaras de farinha de trigo
3 colheres de café de fermento em pó
2 tabletes de manteiga com sal
5 ovos inteiros
5 gemas
1 xícara de açúcar
Raspas de uma laranja
2 colheres de essência de anis
1 pitada de sal
2 gemas para pincelar

Modo de fazer:

Misturar o fermento em um pouco de água morna, acrescentar meia xícara de farinha de trigo e amassar até fazer uma bola. Deixar descansar por 15 minutos em uma vasilha coberta com papel filme. Paralelamente, misturar o resto da farinha com o açúcar e o sal. Fazer um “buraco” no centro da farinha e adicionar 3 dos 5 ovos, as 5 gemas, a manteiga, as raspas de laranja e o anis. Trabalhar bem a massa. Misturar a massa à bola fermentada e deixar descansar até que dobre de tamanho.

Dividir a massa em duas e fazer os pães. Colocá-los em uma forma untada e pincelar com as gemas. Decorar com pedaços de massa imitando ossos, caveiras e lágrimas. Pincelar com gema e pulverizar com açúcar. Assar no forno médio e
pré-aquecido, por 40 minutos.

Calabaza en Tacha

Ingredientes:

6 xícaras de água
2 xícaras de açúcar
4 canelas em pau
1 colher de chá de cravo
1 abóbora média cortada em pedaços médios
3 estrelas de anis
1 xícara de creme de leite
5 pedaços pequenos de rapadura


Modo de fazer:

Em uma panela colocar as 6 xícaras de água, a rapadura, o açúcar e deixar ferver. Depois, colocar a canela, o cravo e o anis.
Coloque a abóbora e deixar reduzir a calda pela metade. Servir acompanhada de creme de leite .

quarta-feira, 23 de abril de 2014

23 de Abril - Dia de São Jorge

  •                                São Jorge
                                                                             Soldado
  • São Jorge foi, de acordo com a tradição, um padre e soldado romano no exército do imperador Diocleciano, venerado como mártir cristão. Na hagiografia, São Jorge é um dos santos mais venerados no catolicismo.
  • Nascimento280 d.C., Lida, Israel
  • Falecimento23 de abril de 303 d.C.,Nicomédia, Turquia




  • Oração a São Jorge

    “Eu andarei vestido e armado com as armas de São Jorge para que meus inimigos, tendo pés não me alcancem, tendo mãos não me peguem, tendo olhos não me vejam, e nem em pensamentos eles possam me fazer mal. Armas de fogo o meu corpo não alcançarão, facas e lanças se quebrem sem o meu corpo tocar, cordas e correntes se arrebentem sem o meu corpo amarrar. Jesus Cristo, me proteja e me defenda com o poder de sua santa e divina graça, Virgem de Nazaré, me cubra com o seu manto sagrado e divino, protegendo-me em todas as minhas dores e aflições, e Deus, com sua divina misericórdia e grande poder, seja meu defensor contra as maldades e perseguições dos meu inimigos. Glorioso São Jorge, em nome de Deus, estenda-me o seu escudo e as suas poderosas armas, defendendo-me com a sua força e com a sua grandeza, e que debaixo das patas de seu fiel ginete meus inimigos fiquem humildes e submissos a vós. Assim seja com o poder de Deus, de Jesus e da falange do Divino Espírito Santo. São Jorge Rogai por Nós.”

    Read more: http://www.oracaodesaojorge.com.br/#ixzz2zkn5FFxZ




    23 de Abril - Dia Internacional do Livro



    Como em muitos outros dias, várias coisas são comemoradas no mesmo dia. Isso não é diferente no dia 23 de abril Hoje também comemoramos o Dia Internacional do Livro e dos direitos autorais...



    Dia Internacional do Livro teve a sua origem na Catalunha, uma região da Espanha.
    A data começou a ser celebrada em 05 de Abril 1926, em comemoração ao nascimento de Miguel de Cervantes, escritor espanhol. O escritor e editor valenciano, estabelecido em BarcelonaVicent Clavel Andrés, propôs este dia para a Câmara Oficial do Livro de Barcelona.
    Em 6 de fevereiro de 1926, o governo espanhol, presidido por Miguel Primo de Rivera, aceitou a data e o rei Alfonso XIII assinou o decreto real que instituiu a Festa do Livro Espanhol.
    No ano de 1930, a data comemorativa foi trasladada para 23 de abril, dia do falecimento de Cervantes.
    Mais tarde, em 1995, a UNESCO instituiu 23 de abril como o Dia Mundial do Livro e do Direito de Autor, em virtude de a 23 de abril se assinalar o falecimento de outros escritores, como Josep Pla, escritor catalão, e William Shakespeare, dramaturgo inglês.1
    No caso do escritor inglês, tal data não é precisa, pois que em Inglaterra, naquele tempo, ainda utilizava o calendário juliano, pelo que havia uma diferença de 10 dias apara o calendário gregoriano usado em Espanha. Assim Shakespeare faleceu efetivamente 10 dias depois de Cervantes.


    Tutores voluntários ensinar a ler em mulheres inglesas em um acampamento para deslocados internos em Darfur do Norte.

       
    Segundo a ONU em 23 de Abril é uma data simbólica para a literatura mundial, desde aquele dia em 1616 morreu Cervantes, Shakespeare e Inca Garcilaso de la Vega. A data também coincide com o nascimento ou a morte de outros autores proeminentes, como Maurice Druon, Haldor K.Laxness, Vladimir Nabokov, Josep Pla e Manuel Mejía Vallejo.
    Era natural que a Conferência Geral da UNESCO , realizada em Paris, em 1995, para prestar homenagem a um de livros e autores universais nesta data, incentivando a todos, e em especial os jovens, a descobrir o prazer da leitura e ganho as contribuições insubstituíveis daqueles que têm promovido o progresso social e cultural da humanidade. Relativamente a esta questão, a UNESCO criou o Livro e Direitos de autor Mundial e Juventude para a Tolerância Prêmio Pro UNESCO de Literatura Infantil.
    Em 2012, o "Índice Translationum" celebrou o seu 80 º aniversário. O Índice Translationum é uma lista de livros traduzidos no mundo, uma bibliografia internacional de traduções. Foi criado em 1932. Instrumento insubstituível permitindo traduções inventário publicado em todo o mundo. Para comemorar este evento, a UNESCO vai organizar um debate sobre a utilidade eo futuro desta ferramenta.
    A cada ano, a UNESCO e as três organizações internacionais no mundo dos livros (o Internacional Publishers Association, a Federação Internacional de Livreiros e pela Federação Internacional de Associações e Instituições Bibliotecárias) pegar um livro Capital Mundial cujo mandato começa em 23 de Abril . Assim, a iniciativa é adicionado às celebrações do Mundial do Livro e Direitos de autor e destaca a colaboração entre os principais intervenientes na indústria do livro eo compromisso das cidades para promover o livro ea leitura.
    A cidade de Port Harcourt foi escolhida este ano por causa da qualidade do seu programa, principalmente com foco nos jovens e sua contribuição para a melhoria da cultura do livro, leitura, escrita e publicação na Nigéria, com vista a aumentar as taxas de alfabetização, de acordo com o Comitê de Seleção.


    Informações colhidas na net no site da wikipédia e Onu

    2021 Nossa, ja estamos em maio de 2021, tantas coisa acontecendo e eu como, depois d tanto tempo voltando a produzir arte novamente.... espe...