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domingo, 14 de dezembro de 2014

Um pouco mais de tradição - "Natal: Festa pagã que se tornou cristã"




Enfeitar uma árvore, iluminar as casas e as ruas, trocar presentes, reunir a família e os amigos ao redor de uma farta ceia: são apenas algumas características do Natal herdadas de tradições pagãs muito mais antigas do que o próprio Cristo...

Festa pagã, chamada de Natalis Solis Invicti ("nascimento do sol invencível")era uma homenagem ao Deus persa Mitra, popular em Roma. As comemorações aconteciam durante o solstício de inverno, o dia mais curto do ano. No hemisfério norte, o solstício não tem data fixa - ele costuma ser próximo de 22 de dezembro, mas pode cair até no dia 25.

Diferente do que a maioria das pessoas pensem, o Natal não tem nada á ver com o nascimento de Jesus, a quem Paulo de Tarso e a Igreja de Roma divinizaram. Árvores enfeitadas, guirlandas nas portas, isso é bem anterior a comemoração cristã. Há registros históricos de que os  celtas, viveram há cerca de milênios antes de nossa era. Adoravam em sua religião politeísta a uma Deusa e um Deus, a quem chamavam respectivamente de "Grande Mãe" e "Deus Cornífero". A maioria de seus rituais eram feitos sob um grande carvalho, árvore tida como sagrada por esse povo, a qual enfeitavam pendurando coisas que achavam belas, como também pedindo aos seus deuses proteção, pois essa era para eles uma espécie de pontes entre o céu e a terra, ou melhor: entre suas divindades e os seres humanos. A própria guirlanda era feita no inverno com folhas de pinheiro, pois eram as únicas que permaneciam verdes nesse período. Com elas entrelaçadas eram formados círculos e então eram penduradas nas portas como boas-vindas aos Deuses.

Seja como for já é comprovado por diversos historiadores laicos e cristãos hoje em dia que Jesus  não nasceu no dia 25 de dezembro, mas essa era a data de homenagear ao Deus sol, ou melhor, o Sol Invictus, que foi substituído por Jesus no período de Constantino Magno, com a intenção de cristianizar o paganismo.


A própria figura mítica de Papai Noel como é conhecido no Brasil, ou Pai Natal como é chamado em Portugal ou ainda Santa Claus de acordo os países de língua inglesa, é algo a se refletir, pois segundo a tradição, este homem foi o próprio São Nicolau (como chamado pela tradição cristã), nascido na Turquia, mais tarde se tornou bispo. Um homem de bom coração que distribuia presentes e dinheiro em caridade. Até o final do século XIX era representado com uma roupa de inverno predominantemente verde e marrom. Porém em 1886, o cartunista alemão Thomas Nast criou uma nova versão para esta personagem, que mais tarde, em 1931 foi adotada pela Coca-Cola em uma campanha publicitária. Desta vez da forma como já conhecemos na atualidade, ou seja, com suas vestes vermelhas e brancas.

No Natal, a festa cristã se entrecruza com a tradição popular de origem pagã. Antes do Natal cristão, existia a Festa do Fogo e a do Sol, pois essa época do ano é a do solstício de inverno, ou seja, o dia mais curto do ano no hemisfério norte. A partir dessa data (ao redor do dia 22 de dezembro) as horas de luz começam a ser mais longas a cada dia.

Essa inversão astronômica da rota solar constitui o cerne da questão para todo aquele que deseja compreender o real por quê da escolha de 25 de dezembro como data do nascimento do Cristo. Essa inversão trará de volta a primavera dentro de 3 meses. Quase todas as culturas antigas festejavam o evento. Todas as atividades humanas (caça, pastoreio e agricultura) eram ligadas ao fim do inverno e ao alternar-se das estações. Nos meses mais frios as pessoas permaneciam trancadas em casa, consumindo o alimento acumulando durante o ano, na esperança de que as reservas fossem suficientes. Superar a metade do inverno era, portanto, motivo de regozijo e de esperança de sobrevivência.

A festa do solstício cai no período entre 21 e 24 de dezembro por um simples motivo astronômico: nessa fase, aos olhos de um observador ou de um astrônomo, o sol parece ficar parado no horizonte, para depois inverter sua rota e retomar seu movimento em direção à primavera a partir do dia 25 de dezembro. Dessa mesma origem deriva uma importante festa da Roma Antiga, celebrada a 25 de dezembro, a festa dedicada ao deus Mitra, divindade solar muito cultuada pelos soldados e pelas populações das zonas de fronteira. A grande Festa do Sol, na mesma data, tinha a característica de integrar as religiões das diversas populações europeias sob o domínio do vasto império romano. Quase todas elas celebravam a 25 de dezembro o solstício de inverno. A festa era muito parecida às atuais celebrações do Natal cristão, com ritos coletivos e festas familiares.

Na Roma Antiga festejavam-se as Saturnálias em homenagem a Saturno, deus da agricultura. Era um período de paz e de recolhimento (meio do inverno), quando as pessoas trocavam presentes, e amigos e familiares se reuniam em suntuosos banquetes. Os celtas, outra etnia majoritária na Europa naqueles tempos, festejavam por seu lado o próprio solstício de inverno.

No ano 274 depois de Cristo, o imperador Aureliano decidiu que no dia 25 de dezembro fosse festejado o Sol. Disso deriva a tradição do "tronco natalício", grande pedaço de madeira que nas casas deveria queimar durante 12 dias consecutivos e deveria ser preferivelmente de carvalho, madeira propiciatória. Dependendo do modo como ela queimava, os romanos faziam presságios para o futuro. Nos dias de hoje, o tronco natalício se transformou nas luzes e velas que enfeitam e iluminam as casas, árvores e ruas.
E a onipresente árvore de Natal? Também ela pertence à tradição pagã europeia. A imagem da árvore (especialmente as que são perenemente verdes, resistentes ao inverno, como os pinheiros) constitui um tema pagão recorrente, céltico e druídico, presente tanto no mundo antigo quanto no medieval, de onde foi assimilado pelo cristianismo. A derivação do uso moderno dessas tradições, no entanto, não foi provada com certeza. Ela remonta seguramente pelo menos à Alemanha do século 16. Ingeborg Weber-Keller (professor de etnologia em Marburgo) já identificou, entre as primeiras referências históricas da tradição, uma crônica de Bremen de 1570, segundo a qual uma árvore da cidade era decorada com maçãs, nozes, tâmaras e flores de papel. A cidade de Riga, na Letônia, é uma das que se proclamam sedes da primeira árvore de Natal da história (em Riga existe inclusive uma inscrição escrita em oito línguas, segundo a qual "a primeira árvore de fim-de-ano" foi enfeitada na cidade em 1510).

Muitas outras festas do calendário cristão, entre elas a Páscoa, as festas juninas, o Dia dos Mortos e o de Todos os Santos – todas elas eram festividades pagãs que foram incorporadas pela Igreja.

 Luis Pellegrini

25 de Dezembro




Com o solstício de inverno se aproximando no hemisfério norte e o do verão no hemisfério sul, vamos falar sobre algumas das tradições
pagãs que foram incorporadas às tradições de Natal moderna.
Muitas pessoas não percebem q
ue muitas das tradições que praticamos já estavam sendo usadas antes do nascimento de Jesus!
Algumas pessoas ficam confusas com o fato de praticar Wicca e celebrar o Natal sendo uma data comemorativa cristã,
mas continuamos a seguir um monte de aparentemente tradições cristãs que são simplesmente pagãs.
Bem, isso ocorre porque muitas dessas tradições existiam muito tempo antes de o cristianismo estar sobre a terra.
Ninguém sabe ao certo a data exata do nascimento de Jesus. Na verdade, isso é muito discutível e há numerosos estudos dirigidos a descobrir.
No entanto, muitos historiadores acham que ele provavelmente nasceu em setembro, embora alguns defendem e dizem meados do verão.
Por que não em dezembro? Porque a Bíblia fala sobre os pastores e suas ovelhas no campo á noite o que provavelmente não teria
acontecido nos meses frios do inverno.
Então, porque o Natal é comemorado em 25 de dezembro? Existem várias razões. Por um lado, a festa do filho de Ísis (a deusa da Natureza)
foi celebrada na antiga Babilônia, em 25 de dezembro. Durante esta celebração, os presentes foram trocados e não havia muita festa e comida.
Em Roma, o Imperador Aureliano estabeleceu a data como o nascimento do Sol Invencível, como parte das celebrações do solstício de inverno que
aconteceram no Império Romano. Sua celebração foi referido como "Saturnalia", e Saturno honrado, o Deus da Agricultura. Durante a Saturnália,
os romanos trocavam presentes de boa sorte chamado Stenae, ou "frutos da sorte."
Saturnalia também é importante na nossa história, porque os Mascarados nasceram lá. Os Mascarados eram cantores e dançarinos que viajavam de uma
casa para outra em todo mundo, divertindo e cantando para as pessoas onde passavam. Isso é mais do que provável de onde surgiu a tradição muito comum em
alguns países, dos corais que vão cantando de porta em porta
No norte da Europa, os pagãos celebravam o Yule muito antes do cristianismo vir para a terra. O Yule foi a celebração do solstício de inverno e foi
simbólica de Mitras, o deus do sol. Um dos rituais para celebrar a Mitra era acender uma vela. Durante o Yule também eram queimados em honra do sol
as bagas de azevinho que eram considerados os alimentos preferidos dos deuses. O ritual de Yule também incluía levar
o tronco de uma árvore para dentro da casa.
Mesmo árvores de Natal tem seu início durante este tempo. Muitas pessoas traziam sempre-vivas em sua casa como lembranças que as culturas iriam
crescer de novo e que o inverno não iria durar para sempre. Druidas usaram árvores como símbolos religiosos e realizavam algumas de suas cerimônias
mais sagradas em torno delas. Romanos decoravam suas salas com guirlandas e até mesmo colocavam velas em árvores para decorar a Saturnália.
Algumas pessoas acreditam que quando o Papa Júlio I declarou que 25 de dezembro seria comemorado como a data do nascimento de Jesus, ele estava
tentando conquistar os pagãos, numa tentativa de se converterem ao cristianismo. Afinal, se eles já estavam comemorando, nesse dia, para começar ...
Se você é novo em Wicca e está preocupado em dar um pouco de você em tradições de Natal, Fique tranquilo. Na verdade,
a maioria das tradições do Natal tem sido comemoradas por milhares de anos, antes do cristianismo. Conhecer o significado verdadeiro por trás
das tradições pode ajudá-lo a apreciá-los mais e até mesmo implementá-los em sua própria celebração.

Magia Wicca


sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Esclarecimentos: Beltane ou Samhain



Sempre houveram muitas dúvidas quanto as datas da roda do ano no hemisfério sul, em muitos livros que hoje seria a comemoração do Samhain, porém hoje, em uma atualização de uma rede social do Sr. Claudiney Prieto (autor do texto que postei antes sobre o Samhain) ele tira esta dúvida: Então Happy Beltane! Acendam suas fogueira e comemore!

“Chega essa época do ano e todo mundo fica confuso…
É Beltane ou Samhain?
A resposta é muito simples: é Beltane, mas nada te impede de comemorar o folclore do Halloween e o Dia das Bruxas!
Explico! Apesar de originalmente estar ligado ao calendário litúrgico da Wicca, o Halloween se tornou meramente uma celebração comercial e uma data folclórica. A celebração religiosa real, que tem verdadeiro s
ignificado espiritual para nós é o Samhain, que está longe do apelo comercial da época.
Assim, faça o seu ritual de Beltane e mais tarde vista sua fantasia e vá brincar o Halloween. Beltane é um grande carnaval e assim, se fantasiar, dança, brincar, se divertir está em completa sintonia com a ocasião, inclusive!
Isso evitará as confusões típicas dessa época, quando muitas pessoas que conseguem se adaptar bem às outras datas da Roda do Ano adaptadas para o hemisfério sul esquecem de Beltane para comemorar Samhain, confundindo o que é espiritual com o que é meramente folclórico.
É importante ter em mente que os Sabbats são celebrações de um tempo no ano e não de uma data. A maior parte dos livros encontrados sobre Bruxaria foram escritos por autores do hemisfério norte, o que torna correto então dizer que Beltane é a celebração da Véspera de maio. Pessoas que vivem no hemisfério norte vão automaticamente deduzir que “Beltane é o término da primavera, pouco antes do verão atingir sua ascensão”.
É claro que se Beltane for comemorado no hemisfério sul no dia 1º de maio, estaremos em pleno outono quase ingressando no inverno, o que sazonalmente seria incorreto celebrar Beltane em maio aqui. O mesmo exemplo se aplica ao Samhain, que é a preparação para a chegada do inverno. Agora, aqui no hemisfério sul, estamos nos preparando para a chegada do verão. Sendo assim, devemos estar atentos quanto as datas dos Sabbats para sintonizá-los com o seu simbolismo original.
Não podemos cair no mesmo erro de outras religiões, que não vêem nenhuma conexão particular entre os seres humanos e as mudanças da Terra, e por isso, por exemplo, não acham contraditório celebrar a Páscoa (celebração da primavera) no outono ou Natal (celebração do inverno) em pleno verão. A celebração da vida, da natureza e a conexão com as passagens das estações é muito importante para nós Bruxos, onde quer que nós vivamos. Esta é a essência da Wicca!
De qualquer forma, hoje é dia de celebrar!
Feliz Beltane, para os que são de Beltane.
Feliz Samhain, para os que são de Samhain.” 


Claudiney Prieto

Dia das bruxas

                                       O Dia das Bruxas (Halloween é o nome original na língua inglesa e pronuncia-seReino Unido /hæləʊˈiːn/ ; Estados Unidos/hæloʊˈiːn/1 ) é um evento tradicional e cultural, que ocorre principalmente em países de língua inglesa, mas com especial relevância nos Estados UnidosCanadáIrlanda e Reino Unido, tendo como origem as celebrações dos antigos povos Celtas.


O primeiro registro do termo "Halloween" é de cerca de 1745. Derivou dacontracção do termo escocês "Allhallow-eve" (véspera do Dia de Todos os Santos) que era a noite das bruxas. 5 No Cristianismo existe o costume de celebração das chamadas Vésperas.No último serviço religioso do dia,depois do anoitecer,se celebra o dia que está por vir.Na Antiga Religião celta existia o Samhain,a Festa dos Mortos(no Cristianismo é celebrado dia 2 de novembro).Com a Cristianização das Ilhas Britânicas,de maioria Celta,houve uma mistura dos costumes das 2 religiões.
Posto que, entre o pôr-do-sol do dia 31 de outubro e 1° de novembro, ocorria a noite sagrada (hallow evening, em inglês), acredita-se que assim se deu origem ao nome atual da festa: Hallow Evening Hallowe'en Halloween. Rapidamente se conclui que o termo Dia das bruxas não é utilizado pelos povos de língua inglesa, sendo essa uma designação apenas dos povos de língua (oficial) portuguesa.
Outra hipótese é que a Igreja Católica ao eliminar o dia de Martinho Lutero, que foi o fundador da igreja protestante, disse que a salvação é pela graça e não pela obra (indulgencias). Este dia seria conhecido nos países de língua inglesa comoDay of Martin Luther.
Essa designação se perpetuou e a comemoração do Halloween, levada até aos Estados Unidos pelos emigrantes irlandeses no século XIX, ficou assim conhecida como "dia das bruxas", uma lenda histórica.

A origem do Halloween traz às tradições dos povos que habitaram a Gália e as ilhas da Grã-Bretanha entre os anos 600 a.C. e 800 d.C., embora com marcas das diferenças em relação às atuais abóboras ou da muita famosa frase "doces ou travessuras", exportada pelos Estados Unidos, que popularizaram a comemoração. Originalmente, o Halloween não tinha relação combruxas. Era um festival do calendário celta da Irlanda, o festival de Samhain, celebrado entre 30 de outubro e 2 de novembro e marcava o fim do verão (samhain significa literalmente "fim do verão").
A celebração do Halloween tem duas origens que no transcurso da História foram se misturando:

Origem Pagão

A origem pagã do "dia das bruxas" tem a ver com a celebração celta chamada Samhain, que tinha como objetivo dar culto aos mortos e à deusa YuuByeol (símbolo antigo da perfeição celta). A invasão das Ilhas Britânicas pelos Romanos (46 A.C.) acabou mesclando a cultura latina com a celta, sendo que esta última acabou minguando com o tempo. Em fins do século II, com a evangelização desses territórios, a religião dos Celtas, chamada druidismo, já tinha desaparecido na maioria das comunidades. Pouco sabemos sobre a religião dos druidas, pois não se escreveu nada sobre ela: tudo era transmitido oralmente de geração para geração. Sabe-se que as festividades do Samhan eram celebradas muito possivelmente entre os dias 5 e 7 de novembro (a meio caminho entre o equinócio de outono e o solstício de inverno, no hemisfério norte). Eram precedidas por uma série de festejos que duravam uma semana, e davam ao ano novo celta. A "festa dos mortos" era uma das suas datas mais importantes, pois celebrava o que para os cristãos seriam "o céu e a terra" (conceitos que só chegaram com o cristianismo). Para os celtas, o lugar dos mortos era um lugar de felicidade perfeita, onde não haveria fome nem dor. As festas eram presididas pelos sacerdotes druidas, que atuavam como "médiuns" entre as pessoas e os seus antepassados. Dizia-se também que os espíritos dos mortos voltavam nessa data para visitar seus antigos lares e guiar os seus familiares rumo ao outro mundo.
Desde o século IV a Igreja da Síria consagrava um dia para festejar "Todos os Mártires". Três séculos mais tarde oPapa Bonifácio IV († 615) transformou um templo romano dedicado a todos os deuses (Panteão) num templo cristão e o dedicou a "Todos os Santos", a todos os que nos precederam na fé. A festa em honra de Todos os Santos, inicialmente era celebrada no dia 13 de maio, mas o Papa Gregório III († 741) mudou a data para 1 de novembro, que era o dia da dedicação da capela de Todos os Santos na Basílica de São Pedro, em Roma. Mais tarde, no ano de 840, o Papa Gregório IV ordenou que a festa de Todos os Santos fosse celebrada universalmente. Como festa grande, esta também ganhou a sua celebração vespertina ou vigília, que prepara a festa no dia anterior (31 de outubro). Na tradução para o inglês, essa vigília era chamada All Hallow’s Eve (Vigília de Todos os Santos), passando depois pelas formas All Hallowed Eve e "All Hallow Een" até chegar à palavra atual "Halloween".

Se analisarmos o modo como o Halloween é celebrado hoje, veremos que pouco tem a ver com as suas origens: só restou uma alusão aos mortos, mas com um carácter completamente distinto do que tinha ao princípio. Além disso foi sendo pouco a pouco incorporada toda uma série de elementos estranhos tanto à festa de Finados como à de Todos os Santos.
Entre os elementos acrescidos, temos por exemplo o costume dos "disfarces", muito possivelmente nascido na França entre os séculos XIV e XV. Nessa época a Europa foi flagelada pela Peste Negra e a peste bubônica dizimou perto da metade da população do Continente, criando entre os católicos um grande temor e preocupação com a morte. Multiplicaram se as Missas na festa dos Fiéis Defuntos e nasceram muitas representações artísticas que recordavam às pessoas a sua própria mortalidade, algumas dessas representações eram conhecidas como danças da morte ou danças macabras.
Alguns fiéis, dotados de um espírito mais burlesco, costumavam adornar na véspera da festa de finados as paredes dos cemitérios com imagens do diabo puxando uma fila de pessoas para a tumba: papas, reis, damas, cavaleiros, monges, camponeses, leprosos, etc. (afinal, a morte não respeita ninguém). Também eram feitas representações cênicas, com pessoas disfarçadas de personalidades famosas e personificando inclusive a morte, à qual todos deveriam chegar.
Na Idade Média, um costume do Dia de Finados era o souling (de "soul", alma), em que crianças iam pedindo pelas portas um bolo, o "bolo das almas", em troca do qual fazia uma oração pelos familiares falecidos de quem lhes dava o bolo6 . Essa tradição poderá ter evoluído para a tradição de pedir um doce, sob ameaça de fazer uma travessura (trick or treat, "doce ou travessura"), que teve possivelmente origem na Inglaterra, no período da perseguição protestante contra os católicos (1500-1700). Nesse período, os católicos ingleses foram privados dos seus direitos legais e não podiam exercer nenhum cargo público. Além disso, foram lhes infligidas multas, altos impostos e até mesmo a prisão. Celebrar a missa era passível da pena capital e centenas de sacerdotes foram martirizados. Produto dessa perseguição foi a tentativa de atentado contra o rei protestante Jorge I. O plano, conhecido como Gunpowder Plot ("Conspiração da pólvora"), era fazer explodir o Parlamento, matando o rei, e assim dar início a um levante dos católicos oprimidos. A trama foi descoberta em 5 de novembro de 1605, quando um católico converso chamado Guy Fawkes foi apanhado guardando pólvora na sua casa, tendo sido enforcado logo em seguida. Em pouco tempo a data converteu se numa grande festa na Inglaterra (que perdura até hoje): muitos protestantes a celebravam usando máscaras e visitando as casas dos católicos para exigir deles cerveja e pastéis, dizendo-lhes: trick or treat (doce ou travessuras). Mais tarde, a comemoração do dia de Guy Fawkes chegou à América trazida pelos primeiros colonos, que a transferiram para o dia 31 de outubro, unindo a com a festa do Halloween, que havia sido introduzida no país pelos imigrantes irlandeses. Vemos, portanto, que a atual festa do Halloween é produto da mescla de muitas tradições, trazidas pelos colonos no século XVIII para os Estados Unidos e ali integradas de modo peculiar na sua cultura. Muitas delas já foram esquecidas na Europa, onde hoje, por colonização cultural dos Estados Unidos, aparece o Halloween enquanto desaparecem as tradições locais.

Novos Elementos do Halloween
A celebração do 31 de Outubro, muito possivelmente em virtude da sua origem como festa dos druidas, vem sendo ultimamente promovida por diversos grupos neo pagãos, que realizam a celebração do final do verão e entrada no outono. Hollywood fornece vários filmes, entre os quais se destaca a série Halloween, na qual a violência plástica e os assassinatos acabam por criar no espectador um estado de angústia e ansiedade. Muitos desses filmes, apesar das restrições de exibição, acabam sendo vistos por crianças, gerando nelas o medo e uma ideia errônea da realidade. Porém, não existe ligação dessa festa com o mal. Na celebração atual do Halloween, podemos notar a presença de muitos elementos ligados ao folclore em torno da bruxaria. As fantasias, enfeites e outros itens comercializados por ocasião dessa festa estão repletos de bruxas, gatos pretos, vampiros, fantasmas e monstros, no entanto isso não reflete a realidade pagã.



domingo, 26 de outubro de 2014

Artesanato e decoração Halloween, fantasmas em potes de vidro

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Artesanato: Decoração de Halloween com pote de vidro recicladoUma ideia bem bacana de artesanato para decoração Halloween, reutilizando potes de vidro.
Os fantasmas estão dentro do pote  de vidro e vão decorar a sua casa na festa do dia das bruxas.

Veja como é fácil fazer este enfeite e decoração para halloween, gastando bem pouco.
Materiais para fazer o artesanato:
- potes de vidro
- espuma branca ou acrílica
- gaze
- galhos secos
- caneta permanente preta


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Decoração de dia das bruxas fácil de fazer e barata que vai deixar o ambiente assustador e original.

Guirlandas natalinas - Ideias e dicas
























Receitas para a Festa de Halloween















Caldo de Abóbora

Caldinho de abóbora para aquecer a noite O creme, servido bem quentinho, ganha vida com pimenta síria, tempero composto de pimenta-do-reino, pimenta-da-jamaica, canela, cravo e noz-moscada moídos juntos. Sirva em copinhos de cerâmica, que dispensam o uso de talheres.

Ingredientes:

1 cebola grande picada
2 colheres (sopa) de manteiga
1 abóbora japonesa sem casca, em cubos
2 litros de água
1 litro de leite
sal a gosto
 ½ colher (café) de pimenta síria

Modo de fazer:

Refogue a cebola na manteiga. Junte a abóbora e a água e cozinhe até amolecer. Bata no liquidificador. Volte essa mistura para a panela e adicione os demais ingredientes.
















Pipoca Doce

Ingredientes:

50 g de manteiga
1 xícara de açúcar demerara
Pitada de sal
3 colheres (sopa) de glucose de milho
Pitada de bicarbonato de sódio
1 xícara de milho para pipoca

Modo de fazer:

Em uma panela, mexa a manteiga, o açúcar, o sal e a glucose até dissolver. Junte o bicarbonato e cozinhe por 5 min. Estoure a pipoca e cubra com a mistura quente. Em uma assadeira, leve ao forno (preaquecido a 150º) por 45 min, sacudindo sempre.




















Suco de Frutas

Ingredientes:

5 saquinhos de polpa congelada de tangerina
3 saquinhos de polpa congelada de acerola
1,5 litro de água

Modo de fazer:

Bata tudo no liquidificador e adoce.

Sangria

Por sua vez, é refrescante e tem baixo teor alcoólico.

Ingredientes:

1 lata de mix de frutas sem a calda cortadas em cubinhos
½ lata de refrigerante de limão
1 garrafa de vinho tinto
Gelo a gosto

Modo de fazer:

É só misturar tudo.




Sanduíche de Chili

As bisnaguinhas com gergelim têm inspiração mexicana: são recheadas de chili (carne desfiada picante) e bastante cheddar, derretido no forno só na hora de servir aos convidados.


Ingredientes:


1kg de acém limpo
2 cebolas grandes picadas
250 ml de molho de tomate
300 ml de água
1 pimenta dedo-de-moça picada
1 pitada de cominho
1 folha de louro
1 dente de alho picado
1 pitada de orégano
3 colheres (sopa) de óleo
Queijo cheddar a gosto
Bisnaguinhas com gergelim


Modo de fazer:


Na panela de pressão, coloque metade do óleo (1 colher e meia) e doure a carne de todos os lados. Retire e reserve. Na mesma panela, junte o restante do óleo e refogue a cebola, até dourar. Junte o alho e espere soltar o perfume. Acrescente o molho de tomate. Enquanto isso, tempere a carne com sal e coloque novamente na panela, junto com os outros ingredientes. Tampe e deixe cozinhar em fogo baixo até que esteja macia. Desfie e junte ao molho. Montagem: Recheie as bisnaguinhas com uma porção de carne e cubra com cheddar. Leve ao forno até o queijo derreter e sirva.

2021 Nossa, ja estamos em maio de 2021, tantas coisa acontecendo e eu como, depois d tanto tempo voltando a produzir arte novamente.... espe...