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sábado, 8 de novembro de 2014

Papai Noel com molde







Enfeite de Natal, flocos de neve feito com folhas de papel

enfeite de natal flocos de neve de papel


Artesanato maravilhoso para enfeitar sua árvore de Natal, um grande projeto de reciclagem para fazer floco de neve para a decoração de sua árvore de Natal, reutilizando folhas de papel.

Você irá precisar de folhas de papel de um  livro velho, cola quente e fio tansparente.Bela e criativa ideia de artesanato decorativo de Natal por Tifini de Lyn.
Materiais para você fazer o artesanato:
- Tesoura
- Um livro velho
- Pistola de cola quente
- Fio de pesca ou barbante
- Brilho/ glitter dourado

Ao cortar suas tiras. Use 5 páginas por tira para cortar 10 páginas de cada vez.

enfeite natal floco de neve papel como fazer1

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natal floco de neve feito com papel artesanato
Um enfeite lindíssimo para enfeitar sua árvore de Natal.
Reutilize livros que ficaram velhos, faça flocos de neve de papel e decore o seu Natal.
Abraço
Krika

Festões artesanais para sua árvore de natal

Festões artesanais para árvore de natal

Árvore de natal pra ficar vistosa sem ter que “entrochar” um milhão de enfeites, pede o uso de festões. Os festões, aqueles cordões decorados que enrolamos em volta da árvore, em torno dos galhos.

Tem muita coisa artificial, sem graça, bem over, por aí nas lojas de enfeites. É claro que eu como artesã, não curto muito. Fora que custam caro, vão se deteriorando rapidamente e deixam a árvore tão artificial quanto eles. 
Por isso curti essa dica de festões artesanais que encontrei no Do It Yourself Divas. Trouxe pra vocês porque dá super tempo de preparar em casa sem ter que apelar para esses enfeites batidos de todos os anos.
E mais: troque os tecidos por retalhos coloridos ou cetins, e tenha ainda outros efeitos, mais alegres ou mais clássicos, conforme o seu gosto.


As meninas do site sugeriram a juta para um efeito mais rústico. Cortada em tiras elas traspassaram um fio de lã de ponta a ponta, formando um babado.
Festões com tiras de juta

Pra um efeito mais leve e vaporoso, elas optaram pelo tule. Nesse caso a costura foi feita na máquina, de ponta a ponta.
Opção tule para o festão de natal
Pra finalizar as duas opções, foi preciso apenas puxar os fios e franzir as tiras.
Pra criar o efeito foi apenas franzir






Creditos para: Vila do Artesão

sábado, 1 de novembro de 2014

Algumas coisassobre o que é ser bruxa



Certo dia me chamaram de Bruxa, pensaram que iriam me ofender, mas eu sorri e agradeci cordialmente. Ora, mas porque isso poderia ser uma ofensa?

A palavra bruxa, que é de origem milenar tem diversas significações e algumas delas traduzidas para nossa língua são: brilhante, fogo, mulher sábia ou pessoa que cultua a Deusa-Mãe.
Bruxas eram aquelas mulheres que decidiam o que fariam de suas vidas, que valorizavam seu corpo, não com a repressão que dizem sobre a "valorização" atualmente, mas na do poder sagrado em que a natureza se manifestava em todos os seus ciclos.
Mulheres que curavam seus agouros por meio da sabedoria das florestas, que identificavam seus remédios pelas folhas das plantas e pelas pétalas mais singelas. Estimulavam por suas pequenas porções o desejo, a alegria e as sensações mais diferentes que alguém poderia sentir. Eram feiticeiras do próprio destino!
Pela irmã Lua e as estrelas, cantavam pela proteção, pela vida. Aquelas mulheres que amavam receber e dar muito prazer, tinhas seus corpos livres para o amor e se (eu disse 'se') decidissem também para gerar vida. Gerar não era uma obrigação, mas um poder em que a deusa manifestava em suas filhas e elas concebiam se tivessem vontade.
Essas mulheres tinham o fogo incessante dentro do peito. Cumpriam suas promessas, honravam cada palavra que pronunciassem. Os olhos de uma bruxa sempre brilhavam, pois guardam nele o poder do irmão Sol. Olhos de esperança e sinceridade. Bruxas são sinceras, doa a quem doer. Mulheres sábias não precisam esconder o que transcende vossas existencias, pois, isso é uma questão de tempo para ser revelado: a intensidade é sua aliada.
Cantavam a luz da Lua e contavam para as estrelas todos os seus segredos. Se fechassem os olhos com força, seus pedidos eram atendidos. O universo sempre conspirava a favor, as mulheres sábias sempre pensavam positivamente e nunca deixavam de lutar pelo que queriam.
A natureza era respeitada como uma grande mãe, sua deusa, assim como todos os deuses e suas faces. Era lhes dado o poder de escolher a felicidade. Em gratidão a todo amor disseminado, jamais seriam condenadas. Sua história, sua semente: essa será sua colheita, a Deusa só retribuía.
Imortais para natureza, pois quando se morre... não se evapora, mas continua parte da terra, água e de outros seres vivos. Sua carne, seu sangue e sua alma é parte deste ciclo, que se renova em todas as Luas e estações do ano.
"Eu escolho meu destino, eu escolho pelo meu corpo, escolho pela minha vida."
Os anos se passaram e muitas bruxas foram queimadas pelas fogueiras da intolerância, pela repressão, massacradas pela "demonização" de (outras) crenças e culturas religiosas. Todavia, em troca de muito horror através dos séculos, se devolve ternura, sabedoria, paciência e uma harmonia que não pode ser destruída através de distorções ou silenciada pela força de espadas ou murros e armas.
Isso, porque a essência de nossa interioridade não pode se desfazer com o tempo, nem com a repressão, nem com a imposição do medo. A natureza do enfrentamento nasce com quem tem chama no peito, com quem tem a força interior mais forte do que o aspécto físico e a sabedoria das bruxas, mora em cada mulher e cada ser que se permite levar por essa essência.
Da mesma maneira que para vivenciar esta sabedoria, mesmo que inconscientemente não é necessário construir espaços e grandes altares, mas cultivar o poder dentro do coração, semear o que se deseja e em todos os momentos mentalizar o que há de se fazer para si mesmo e para o próximo. Por muitos séculos essa foi a única forma de se manter vivo os poderes antigos e de dentro para fora deve-se continuar até que a compreensão seja mútua, mas nunca pelo ódio ou pela vingança. Sempre temos uma escolha e é preciso que se faça uma, que se escolha um caminho de maneira harmoniosa.
Assim como li em um artigo, sobre as práticas antigas e curativas: das ervas pelos chás, banhos, essências ou o alívio concedido pelo poder e temperatura das pedras e relaxamento pelo toque das mãos, pelo conhecimento dos alimentos, conhecer e estudar, assim como muitas outras modalidades, são práticas antigas de nossas ancestralidades e atualmente exercidas por pessoas diplomadas como fisioterapeutas, massagistas, nutricionistas, médicas e etc.
Práticas que prevalecem (independente) da física, quimica, ciência e outras "evoluções" da medicina. Todavia, isto não estará reconhecido em muitos livros, mas de fato, vem da sabedoria milenar do sagrado natural, de nossa essência e sensibilidade interior. Que hoje seja um recomeço, que amanhã seja uma nova oportunidade e que em ti resgates forças para honrar essa sabedoria.
Liberdade distingue uma mulher sábia, uma mulher que tem fogo no peito, um ser brilhante e que tem nos olhos refletidos toda sua interioridade. Mulher independente, mulher dançante, mulher bruxa.
 
 Firewind



"BRUXAS... é como chamam por aí...
As insubordinadas, divergentes, antenadas.
Sábias, ditas loucas... profundas, espiritualizadas.
As perigosas...
Mulheres que lutam...contra preconceitos, ignorância, machismo, opressão, violência, exploração....

Mulheres que amam, sem medo de parecerem impuras, se envolvem, se entregam, se rendem...verdadeiramente femininas...
Mulheres que cuidam, dos próprios filhos, dos filhos de todos, das chagas de muitos, das milenares e desprezadas tradições originais, da fé, da natureza, dos conhecimentos intuitivos, marca que jamais deveria ser apagada...
Mulheres que guardam...em si, o poder de gestar, de nutrir, de guiar...a vida!
Mulheres que preservam...as últimas chances do mundo sobreviver ao caos...os saberes simples das ervas, da compaixão, do respeito a toda Criação Divina.
Sim...as guardiãs de tudo que é digno e eterno... tão bem resolvidas.
Que despertam amor e ódio.
Mulheres que servem...e vivem à amparar umas às outras, totalmente descrentes da subcultura da competição.
Mulheres que estudam, lêem, observam, questionam, argumentam, se impõem...
Mulheres que sofrem...por não se ajoelhar ante à repressão dos sistemas...
Mulheres fantásticas, surreais, feiticeiras, endiabradas, filhas do mal?
Não...mulheres como vocês e eu.
Foram perseguidas e queimadas e ainda são amordaçadas...eram mulheres...eram irmãs, são BRUXAS! E devem meter muito medo...
E você?
As teme?
Ou é uma delas? " - Gi Stadnicki

2021 Nossa, ja estamos em maio de 2021, tantas coisa acontecendo e eu como, depois d tanto tempo voltando a produzir arte novamente.... espe...